João Pessoa: 20 de agosto de 2025

Presidente da Fundac-PB, Flávio Moreira manifesta solidariedade a PMs presos e aponta “inversão de valores”; VÍDEO

Publicado em: 19 de agosto de 2025

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Após a Justiça manter a prisão de cinco policiais militares da Paraíba, suspeitos de participação na morte de cinco jovens em uma ação policial no município do Conde, em fevereiro deste ano, o presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac-PB), Flávio Moreira, manifestou nesta terça-feira (19) apoio aos PMs e criticou a decisão judicial.

A operação, realizada em conjunto pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar, cumpriu cinco dos seis mandados de prisão expedidos. Um dos policiais não foi localizado, pois está fora do país. Os nomes dos detidos não foram divulgados.

O episódio da morte dos jovens ocorreu em 15 de fevereiro, no momento da interceptação do carro em que estavam. Segundo a Polícia Militar, o grupo planejava um ataque em retaliação a um feminicídio ocorrido horas antes e teria atirado contra a viatura, ocasionando o revide.

Nesta terça, Flávio Moreira afirmou que a prisãio representa uma “inversão de valores” e destacou que os policiais apenas reagiram a uma ameaça armada.

“A inversão de valores da sociedade não pode ter como resultado punir policiais que simplesmente cumprem seu dever diante de elementos armados e que se preparavam para cometer crimes.
Não se trata de uma “chacina”, que é quando alguém executa várias pessoas sem defesa e sem nenhum motivo legal”, declarou.

Moreira reforçou sua solidariedade aos agentes e argumentou sobre a importância de apoiar os policiais que arriscam suas vidas diariamente.

“Minha solidariedade aos policiais e principalmente a sociedade que clama e aplaude quando o crime é combatido”, afirmou.

O presidente da Fundac-PB também lembrou sua experiência como policial e gestor público ao justificar seu posicionamento.

“Na condição de advogado, gestor e policial que fui, nunca deixamos de ser polícia.Uma sociedade, ela é feita daqueles que cumprem a lei, que andam dentro do caminho da lei. E o que nós estamos vendo, no caso dos policiais que estão presos hoje, é uma total inversão de papéis, uma total inversão dos valores. Não eram vítimas que estavam em suas casas, os policiais foram lá para atirar neles, não. Eram elementos armados que estavam em deslocamento dentro de um carro e que receberam a polícia a tiros”, acrescentou.

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Notícia Extra | Notícias da Paraíba
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