João Pessoa: 27 de julho de 2024

Técnicos dos Serviços Família Acolhedora e Casas Lares avaliam atividades conjuntas com o Instituto Fazendo História

Publicado em: 15 de dezembro de 2023

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Fotos: Mano de Carvalho

Apresentar as boas práticas e as experiências desenvolvidas, além de discutir avanços e desafios do serviço de acolhimento familiar da Paraíba. Estes foram os objetivos da reunião promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), nesta quinta-feira (14), na Fundação Espaço Cultural, em João Pessoa, com as equipes técnicas dos seis polos do Serviços de Família Acolhedora e das três Casas Lares regionalizadas. O encontro marcou o encerramento das atividades desenvolvidas em parceria com o Instituto Fazendo História.

O Família Acolhedora é um serviço previsto na Política de Assistência Social com o objetivo de acolher, temporariamente, crianças e adolescentes de 0 a 18 anos em situação de risco, que foram afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva, em residências de famílias previamente habilitadas e credenciadas que recebem, mensalmente, o subsídio destinado às necessidades da pessoa atendida pelo programa. Na Paraíba, o serviço foi implantado de forma regionalizada, e atualmente possui seis polos: João Pessoa, Guarabira, Esperança, Patos, Princesa Isabel e Itabaiana, atendendo 114 municípios de pequeno porte.

A execução regionalizada desenvolvida na Paraíba foi indicada pelo Ministério de Desenvolvimento Social(MDS) para uma parceria com o Instituto Fazendo História, ONG sediada no estado de São Paulo, que tem como missão colaborar com o desenvolvimento de crianças e adolescentes com experiência de acolhimento.

A chefe de gabinete da Sedh, Mikaele Gomes, que representou a secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra, falou da consultoria prestada pelo Instituto Fazendo História: “Esse acompanhamento, qualificação de toda equipe que trabalha com o Serviço de Acolhimento no Estado, possibilitou humanizar cada vez mais essa equipe no trato para com as crianças e adolescentes que têm seus direitos violados. Conseguimos atingir muitas metas, possibilitar benefícios para o Serviço, e que possamos alcançar outras melhorias para esses polos”.

A gerente operacional de Alta Complexidade na Sedh, Roberta Pires, destacou o avanço que a parceria possibilitou ao serviço. “A contribuição que o Instituto trouxe, por meio de orientação e supervisão dentro da perspectiva de concluir o Projeto Político Pedagógico que é tão importante para execução do serviço, foi muito positiva. Também avançamos em relação ao diálogo com as comarcas e com as redes nos territórios. No último ano, muitas articulações foram feitas, mas sabemos que ainda temos que avançar. Precisamos divulgar mais a ponto de convencer os gestores e o sistema de justiça de que o acolhimento familiar em família acolhedora deve ser preferencial, principalmente na primeira infância”, comentou.

A assistente social e técnica do programa de formação do Instituto Fazendo História, Laize Marques, detalhou as ações da parceria e elogiou a equipe executora na Paraíba. “Durante este período, nós tivermos encontros on-line com os polos para repensar a prática, para analisar os procedimentos, contextualizando o que cada polo tem vivenciado, os desafios e as conquistas. Nós tivemos também espaços formativos que possibilitaram ações assertivas, estruturação do serviço, fortalecimento das equipes técnicas. Nós vemos a iniciativa da Paraíba com bons olhos e acredito que a equipe sai fortalecida dessa parceria. O Serviço com equipes comprometidas, que entendem da importância do serviço de Família Acolhedora, que entendem a importância de possibilitar as crianças e adolescentes que estão muitas vezes distantes das suas famílias de origem conhecer a sua história e ressignificar as vivências”, ressaltou.

A coordenadora do Serviço Acolhimento Familiar do polo João Pessoa, Anne Valéria, destacou o compromisso da equipe com todos os sujeitos envolvidos no processo de acolhimento.“Nosso trabalho é executado em tríade com a família de origem, com o acolhido ou acolhida e com a famílias que acolhem. Esses sujeitos são acompanhados de forma total dentro de todas as suas necessidades. Garantimos o acesso às políticas públicas para que a criança e o adolescente possam retornar para as suas famílias de origem, mas não a família do começo, para uma família reorganizada que possa dar a ele amor, carinho e respeito. Também apoiamos a Família Acolhedora que vem para o serviço e é respeitada. Após passar pelo processo de credenciamento e formação, ela é habilitada para o acolhimento família, e passa a ser acompanhada por uma equipe técnica multiprofissional composta por psicólogos, assistentes sociais e educadores socias para dar o suporte que o acolhimento requer”, explica.

Casas Lares – A execução da política pública de acolhimento de crianças e adolescente na Paraíba mantém ainda quatro Casas Lares Regionalizadas (Itaporanga, São Bento e São João do Rio do Peixe), que são unidades de acolhimento destinadas a receber no máximo 10 acolhidos em situação de risco pessoal e/ou social, cujas famílias ou responsáveis estejam temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção; além de seis polos do Serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora.

SECOM

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