João Pessoa: 11 de outubro de 2024

Governo do Estado abre primeira unidade descentralizada do Lacen-PB na cidade de Patos

Publicado em: 21 de março de 2023

A partir desta segunda-feira (20), começou a funcionar o Lacen Sertão, na cidade de Patos, a primeira unidade descentralizada do Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) implantada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. O serviço está funcionando em um anexo da Maternidade Peregrino Filho, como uma estrutura de apoio ao Lacen Sede, situado em João Pessoa. O principal foco é qualificar as amostras e buscar a excelência do material analisado da 3ª Macrorregião de Saúde, que integra todos os municípios do Sertão e Alto Sertão.

“O fluxo permanece o mesmo já existente. Os serviços de saúde da atenção básica, assistência hospitalar, UPAs e Vigilâncias Epidemiológicas Municipais serão os responsáveis pela coleta, armazenamento, cadastro no Sistema GAL e envio das amostras ao Lacen Sertão. Essa unidade não é porta aberta, ou seja, o paciente não irá levar amostras ao Lacen Sertão. Só iremos receber amostras cadastradas pelos serviços vinculados ao GAL”, disse o diretor geral do Lacen-PB, Bergson Vasconcelos.

Inicialmente, a unidade de Patos realizará o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB), para pacientes que nunca foram diagnosticados com a doença ou em situações que se enquadrem nos protocolos do Ministério da Saúde.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, a unidade Lacen Sertão, em Patos, significa um grande avanço para a saúde pública do estado. “Em 38 anos de existência do Lacen em João Pessoa, essa é a primeira vez que é criada uma unidade fora da capital. A iniciativa faz parte da prioridade do Governo do Estado de interiorizar as ações e serviços”, falou.

Lacen-PB
O Lacen-PB compõe a rede de 27 laboratórios no Brasil todo. A finalidade maior é dar suporte à vigilância laboratorial dos estados e do Ministério da Saúde, fazendo investigação e exames de média e alta complexidade para os principais agravos de interesse de saúde pública, como as arboviroses (dengue, zika e Chikungunya), hepatite, HIV, HTLV, triagem neonatal, tuberculose, hanseníase, entre outros.

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