João Pessoa: 26 de julho de 2024

Novo Bolsa Família terá adicional de R$150 para crianças de até 6 anos e R$50 para maiores de 7; MP deve ser publicada amanhã

Publicado em: 2 de março de 2023

WSCOM com g1

O governo federal informou nesta quarta-feira (1º) que a medida provisória com o novo Bolsa Família será publicada nesta quinta (2). O programa vai pagar no mínimo R$ 600 por família, com adicional de mais R$ 150 para crianças de até 6 anos, e adicional de mais R$ 50 para crianças acima de 7 e jovens com menos de 18.

A informação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. A pasta chefiada pelo ex-governador do Piauí é responsável pelo programa social de redistribuição de renda.

Dias ressaltou que “no programa vai constar o compromisso de R$ 600, o acréscimo de R$ 150 por criança, e terá uma regra que leva em conta a renda per capita e o tamanho de cada família para que a gente tenha mais justiça nessa transferência de renda”.

O programa será lançado em evento no Palácio do Planalto, quando o presidente Lula vai assinar a medida provisória. O desenho do Bolsa Família vinha sendo acertado entre as equipes econômica e social do governo desde o início do ano.

O desafio era equilibrar o pagamento mínimo de R$ 600 por família, promessa de campanha de Lula, e, ao mesmo tempo, conceder um valor proporcionalmente maior para famílias muito numerosas. Tudo isso deveria caber dentro do Orçamento previsto para o programa em 2023.

Quem tem direito

Para receber o benefício, uma família tem que ter renda per capita (por pessoa) que seja classificada na condição de pobreza ou de extrema pobreza. Também tem que estar com dados atualizados no Cadastro Único, base do governo com as pessoas em situação de vulnerabilidade.

Revisão no Cadastro Único

O governo tem dito que encontrou irregularidades no Cadastro Único, deixadas pelo governo anterior. Com isso, cerca de 1,5 milhão de pessoas que atualmente estão no programa devem deixar o Bolsa Família já neste mês.

O governo entende que a revisão no cadastro vai permitir que o Bolsa Família não seja pago a quem não precisa. Assim, se evitam desperdícios e o valores podem aumentar.

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