Em audiência de instrução realizada nessa quinta-feira (24), o empresário Ruan Ferreira de Oliveira admitiu ter misturado medicamentos para ansiedade e depressão com álcool no dia em que atropelou e matou o motoboy Kelton Marques, em João Pessoa.
No interrogatório ele assumiu a autoria do crime e afirmou que a mistura de bebida alcoólica e medicamentos provocou um surto, fazendo com que ele dirigisse em alta velocidade.
Testemunhas de acusação e defesa foram ouvidas na audiência realizada ontem.
Ruan está preso no Presídio de Catolé do Rocha desde o dia 29 de julho, quando se entregou à polícia após 10 meses foragido.
Kelton Marques, motociclista, faleceu no cruzamento entre a Avenida Flávio Ribeiro Coutinho e a Rua Mirian Barreto Sobrinho, no dia 11 de setembro do ano passado, quando um condutor em alta velocidade passou no sinal vermelho e colidiu na moto da vítima.
Kelton foi atingido pelo carro conduzido por Ruan no Retão de Manaíra, em João Pessoa. O condutor circulava com o veículo a mais de 160km/h.
O suspeito, Ruan Ferreira de Oliveira, estava foragido desde o dia 12 de setembro, dia seguinte à colisão.
Ele teve mandado de prisão preventiva expedido pela justiça, mas não se apresentou. Sua defesa chegou a pedir a revogação do pedido, mas a solicitação foi negada pela Justiça da Paraíba e pelo Superior Tribunal de Justiça.