Nesta 25ª fase, a PF mira em financiadores, principalmente quem bancou acampamentos em frente aos quartéis do Exército após as eleições de outubro de 2022.
Um dos alvos de prisão é um empresário de uma rede varejista no Distrito Federal, que é apontado como um dos mantenedores do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.
O outro mandado de prisão é contra um sócio dessa mesma rede varejista, que teria feito doações de R$ 1.300 ao acampamento em frente ao QG do Exército.
Ao todo, são 34 mandados judiciais — sendo 24 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e sete de monitoramento com tornozeleira eletrônica — todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As ações da PF ocorrem Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.
Vaquinha em grupo de WhatsApp
Segundo as investigações, os empresários teriam criado um grupo de WhatsApp para arrecadar dinheiro para aluguel de lonas aos acampados em frente ao QG do Exército.
Ainda segundo a PF, eles também forneciam semanalmente alimentos e água para os acampados. Os empresários bancavam ainda parte do pagamento pelos banheiros químicos instalados na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília.